O hipismo no país tem muitos praticantes, mas não muito como o voleibol, handball, natação ou outros esportes mais conhecidos pela sociedade, por diversos motivos: os elevados custos para ter e manter um animal na cocheira, tratador, material, veterinário, treinador. O custo aumenta nas grandes metrópoles, por esses e vários motivos o esporte não é tão conhecido como os citados. Outro fator é a divulgação na mídia, ocorre poucas exibições na televisão e raramente passa torneios nacionais, apenas os internacionais, como o ‘’Rolex Champion tour’’, cuja os melhores cavaleiros mundiais competem pelos altos valores de cada competição. No Brasil existe um campeonato com o peso equivalente ao ‘’Rolex’’, um evento feito pela Athina Onassis que acontece no Rio de Janeiro, os prêmio de cada dia de competição varia, mas esse torneio fornece maior quantidade de dinheiro .
O hipismo brasileiro comparado com a maior potencia no esporte, a Europa, é insignificante apesar de termos atletas entre os dez mais do mundo, apesar que esses atletas não praticam no país nativo, mas sim na Alemanha, Bélgica e França . As condições Europeia de infra estruturas, veterinários são do mesmo nível pra um pouco melhor que a do Brasil, mas a natalidade de potros nascentes no país é muito pequena em relação a outros países, além disso se valoriza muito mais o cavalo europeu, do que os nosso, muitas pessoas compram animais estrangeiro para revender mais caro na América Latina, esse é o mercado nacional. Nosso potros, a maioria deles são filhos de cavalos internacionais ou tem linhagem estrangeira.
O esporte, no Brasil ele realmente é inferior com as de outros países, mas estamos progredindo cada vez mais e continuamos formando excelentes atletas de níveis competitivos na olimpíadas, mundiais e grandes outros torneios. Nosso público nunca esteve tão grande quanto a geração atual e tão bem qualificada.
André João Bacchi
